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domingo, 12 de setembro de 2010

Pescando com Redes 3G - um exemplo de inovação

Vale a pena conferir este exemplo de inovação. Um projeto desenvolvido por dois jovens engenheiros de pesca na pequena cidade de Santa Cruz Cabrália, na Bahia, que pretende colocar outro tipo de equipamento no dia a dia dos pescadores da região.

O projeto “Pescando em redes 3G”  vem sendo desenvolvido desde outubro de 2009,  e alia educação e tecnologia para aumentar a produtividade e a renda de homens e mulheres que desempenham a principal atividade econômica da região.

A iniciativa é da Qualcomm, que mantém outros projetos de internet sem fio em países como Guatemala e El Salvador. Este é o primeiro deles no Brasil, segundo Peggy Johnson, vice-presidente para Américas e Índia.

A parceria com outras empresas e com a ONG Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) permitiu o desenvolvimento de aplicativos de coleta de dados para auxiliar os pescadores a gerenciar seu negócio, além da construção de um centro, onde serão ministradas aulas. Foram adquiridos 18 computadores e 25 smartphones (com Android).

— Eles terão mais controle sobre o lucro antes mesmo de voltarem do mar.

E não precisarão saber detalhes técnicos e nem fazer contas, porque o próprio aplicativo fará isso por eles — conta André Brugger, presidente do IABS. — Como as informações também podem ser acessadas via web, vamos estabelecer parcerias com os restaurantes.

Assim, podemos combater a atuação dos atravessadores.

Outro programinha a ser desenvolvido nos próximos meses vai ainda fornecer dados climáticos, aumentando a segurança dos pescadores.

Cerca de 200 serão treinados pelo projeto. Eles pertencem às colônias de pesca de Santa Cruz Cabrália, à da cidade vizinha Guaiú e à tribo indígena Pataxó que vive na região.

A princípio, o programa termina em outubro de 2011, quando completa dois anos.

Até lá, a Vivo fornece de graça a conexão 3G e as empresas prometem fazer a manutenção dos equipamentos.

— Depois, a ideia é que eles paguem as contas, reponham os equipamentos e andem com as próprias pernas. Não é um projeto assistencialista. A expectativa é que eles tenham um aumento de 100% da renda — explica Brugger.

Um comentário:

victor disse...

Parabéns pela iniciativa da rede....
idéia brilhante, inovadora, atual e que será muito útil para o desenvolvimento sustentável de nosso País.