A ideia no horizonte do presidente Lula e do chanceler Celso Amorim (ambos na foto) é tomar conta de uma parte do mundo – a região dos oceanos conhecida como Atlântico Sul. Isso quer dizer que o governo brasileiro se considera no direito de ser ouvido sobre todo problema sério que vier a ocorrer nessa área do planeta, que inclui a América do Sul, a África e, eventualmente, o Caribe. Argumenta-se em Brasília que não se trata de uma invenção do governo, mas de uma necessidade criada pela nova realidade mundial, com a ascensão de países emergentes e a perda de influência do mundo desenvolvido. Não há, do ponto de vista do governo, hostilidade em relação aos Estados Unidos, mas autonomia. Essa política é coerente com a escolha do Rafale francês para equipar as Forças Armadas, em vez do F-18 americano.
Fonte: Revista Época
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