A British Airways está a estudar uma forma transformar algas marinhas em bio combustível, através de um consórcio que inclui também a Airbus e a Universidade de Cranfield, sendo esperado que dentro de três anos seja já possível produzir este tipo de combustível em quantidades que permitam a sua comercialização.
O consórcio, denominado SURF – Sustainable Use of Renewable Fuels, encontra-se a desenvolver estudos específicos sobre o modelo de sustentabilidade futura e a avaliação do ciclo de vida ambiental, estando a Universidade de Cranfield já a desenvolver e a processar algas marinhas, numa unidade piloto no seu campus.
O Surf pretende criar uma “unidade de produção sustentável de biomassa para bio combustíveis, baseada no oceano, com capacidade para produzir em quantidade suficiente para comercialização”, segundo informação da companhia aérea britânica.
“Os combustíveis sustentáveis vão desempenhar um papel crítico na pegada global de carbono da aviação, que tem um objectivo de redução de 50% até 2050. O seu contributo ajudará a diminuir substancialmente as emissões dos ciclos de vida e a evitar outros impactos ambientais”, considera Jonathon Counsell, Responsável do Ambiente da British Airways.
Recorde-se que a companhia aérea tem vindo a investir numa politica ambientalmente responsável, adquirindo aviões com emissões de CO2 inferiores a 30%, estabelecendo parcerias com vista à produção de combustíveis sustentáveis, negociando emissões de carbono e mantendo-se empenhada na definição de um enquadramento global para as emissões do sector da aviação.
I.M.FONTE: TURISVER
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