Seja bem-vindo (a) ao Blog do Mar Brasileiro, parte do Projeto Mar Brasileiro em Rede (http://www.marbr.net.br/), cuja missão é: fomentar o conhecimento, a pesquisa e a exploração sustentável das riquezas da plataforma continental brasileira; apoiar e divulgar a Marinha do Brasil.

______________________________________________________________________

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Novidades no front da energia renovável

Ivanpah Project, espelhos aquecem o líquido contido na torre - foto: Eilon Paz Studio
Na Suíça, os prédios da Science City armazenarão todo o calor produzido no verão para reaproveitá-lo nos dias frios de inverno.  Já no litoral sudeste da Inglaterra foi aberto o maior parque eólico marítimo do mundo, com capacidade para abastecer 200 mil lares. A Califórnia também está na corrida. Lá, um conjunto de nove projetos  baseados em energia solar já receberam a licença ambiental e estão prestes a ser implantados. Juntos, abastecerão cerca de 3,8 milhões de lares. Se isso não bastasse, na Itália, uma vila montanhosa se plugou no vento e, no Havaí, marines estão tirando casquinha das ondas marítimas.
Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH) criaram um sistema formado por 800 canos, cada um com 200 metros de comprimento, colocados a alguns metros de profundidade, abaixo do complexo de prédios. Esses tubos funcionarão conectados à rede de ventilação do prédio. Assim, o calor produzido em dias quentes — que em prédios convencionais seria dissipado por ventiladores e climatizadores — será bombeado e guardado no subsolo. Quando o verão acabar e a temperatura cair, o ar quente será liberado para aquecer Science City.  Esse projeto depende pouco da eletricidade comum, já que o próprio sistema de troca de calor produz grande parte da energia necessária para o processo.
Em Kent, Inglaterra, cem turbinas de 115 metros localizadas a 12 km da costa aumentarão em 15% a quantidade de energia renovável do país. Mas o custo dessa fazenda de vento, 1,2 bilhões de dólares (ou pouco mais de R$2 bilhões) gerou críticas, pois sua energia custa 3 vezes mais do que a de termoelétricas e representará apenas uma fração da energia extra que a expansão da demanda inglesa exige
Em vez das tradicionais células fotovoltaicas, o Ivanpah Project, uma das novas usinas californianas, captará a energia solar através de um sistema de espelhos, os quais redirecionam os raios solares para uma torre. Nela, o calor será concentrado e aquecerá um líquido que, transformada em vapor sob alta pressão, moverá as turbinas.



No Havaí, o PowerBuoy (BóiaPoderosa, trocadilho com garoto poderoso), provê energia para uma base de marines, gerando energia a partir do balanço das ondas. Trata-se do primeiro projeto do gênero a abastecer de energia a rede de eletricidade comum. Outros virão breve.  No Oregon, a mesma tecnologia já está aprovada para, a partir de 2012, prover energia para centenas de casas.
E, por fim, o pequeno município de Tocco da Casauria, na região de Abruzo, já é abastecido por turbinas eólicas. Seus 2.800 habitantes estão vivendo de vento. Para ver a foto e ler o artigo do New York times clique aqui. Como ele, movidos pelos altos preços de energia elétrica na Itália, outros 800 municípios já produzem mais energia do que consomem, usando fontes renováveis.

Fonte: O ECO

Nenhum comentário: