Fonte: Monitor Mercantil
A Holanda investe pesado no Brasil para se tornar a principal parceira do país no desenvolvimento dos setores de petróleo, gás, naval e offshore. Só para se ter uma idéia, nos últimos quatro anos, 60 novas empresas daquele país se instalaram no Estado do Rio atraídas por oportunidades nessas áreas. Desde 2007 até o ano de 2012, a estimativa de investimento holandês nesses setores gira em torno de US$ 9 bilhões. Desse total, pelo menos US$ 1 bilhão são oriundos de pequenas e médias novas companhias, recém-chegadas ao Brasil, e com intenção de aumentar esses investimentos à medida que fecharem novos contratos.
A industria holandesa tem tradição expressiva no mercado internacional, em função de seus investimentos diretos onde atua. Com isso, agrega valores aos seus equipamentos e serviços como forma de garantir competitividade. No Brasil, a estratégia é substituir uma grande parcela das exportações das matrizes pela fabricação local, o que, certamente, irá exigir a instalação de escritórios, linhas de produção ou formação de parcerias com empresas já instaladas, e irá gerar emprego e renda.
Há entre as empresas holandesas dois grupos bem definidos: o primeiro, de investidores com atuação no país e dispostos a intensificar a atividade local, ampliando a sua importância nos negócios mundiais; o segundo, de entrantes, algumas delas antigas fornecedoras, mas sem atuação direta no Brasil, que, atualmente, iniciam processo de instalação e desenvolvimento de suas atividades em território nacional. Para ambos, é grande a expectativa sobre o pré-sal, o fortalecimento da indústria naval e o crescimento da economia, como um todo.
Para diferenciar-se da concorrência, as fornecedoras holandesas irão se valer do uso de tecnologia de ponta. Segundo o Economist Intelligence Unit 2009, a Holanda está entre os 10 países que mais desenvolvem inovação tecnológica no planeta.
- Com uma tradição secular e grande experiência, a partir das descobertas de reservas de gás na Holanda e da exploração de petróleo no Mar do Norte, as empresas holandesas pretendem contribuir com os esforços brasileiros na atividade exploratória e de produção offshore - afirmou o cônsul-geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro, Paul Comenencia.
São exemplos de empresas que se enquadram neste perfil: a Alewijnse Marine Systems; Frames Group; Fugro Brasil; Marflex; SHV Gas Brasil; Thomassen Compressores do Brasil; Van Oord Offshore; Vescon Equipamentos Industriais e Vryhof Anchors.
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