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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Brasil descumpre meta para biodiversidade marinha

Às vésperas da divulgação do maior estudo global já feito sobre a biodiversidade dos mares e faltando apenas duas semanas para o início da mais importante conferência sobre a biodiversidade do planeta, o Brasil ainda enfrenta enormes dificuldades para conhecer e proteger seus vastos ecossistemas oceânicos. Estima-se que menos de 10% das espécies marinhas brasileiras sejam conhecidas. E apenas 1,5% dos ecossistemas costeiros e marítimos do País está protegido por lei - muito abaixo da meta de 10% estipulada para este ano.
"De fato, houve pouco avanço", reconhece o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Dias. "A zona marinha é a que tem a menor proporção de áreas protegidas no Brasil." A meta de 10% foi estipulada em dezembro de 2006 pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), como parte do esforço brasileiro para o cumprimento dos objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas, que realizará sua décima Conferência das Partes (COP 10) no fim deste mês, em Nagoya, no Japão.

A meta para a Amazônia, de 30%, foi cumprida. Mais de 40% da floresta está sob alguma forma de proteção, dentro de terras indígenas ou unidades de conservação estaduais e federais. Mas a da "Amazônia Azul", como se costuma chamar os 4,2 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro que estão cobertos de água, afundou no esquecimento. A maior parte do 1,5% protegido está, na verdade, em ambientes terrestres associados à zona costeira, como restingas, praias e manguezais. E, ainda assim, a lacuna de proteção é grande. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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