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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Licitação de sondas sai em novembro

Vencedores vão construir 28 unidades que atuarão no pré-sal no Brasil 

A Petrobras marcou para 3 de novembro a data de abertura dos envelopes com as propostas dos interessados em construir 28 sondas de perfuração que atuarão no pré-sal. A licitação foi aberta ano passado e teve a divulgação do resultado adiada mais de uma vez por diferentes razões. O último adiamento resultou de uma nova exigência da Petrobras, que passou a demandar dos concorrentes as licenças ambientais necessárias para a construção das sondas.

As 28 sondas, que consumirão investimentos de cerca de US$6 bilhões segundo estimativas de mercado, serão as primeiras estruturas desse tipo a serem construídas no Brasil. Como parte dos proponentes é de estaleiros virtuais, que ainda não têm licença de instalação (LI), a Petrobras resolveu torná-la um critério de seleção.


- Decidimos exigir a LI de todos os proponentes e cortar quem não estiver dentro desta exigência - disse o gerente executivo de Engenharia da Petrobras, José Pedro Barusco Filho, em entrevista na sede da empresa, no Rio, sobre
o batismo da plataforma P-57, que será amanhã em Angra dos Reis.
As sete primeiras das 28 sondas serão de propriedade da estatal. As demais serão operadas por empresas brasileiras que vão alugá-las para a Petrobras. Elas fazem parte de um pacote maior de encomendas, de 40 equipamentos para perfurar principalmente a região do pré-sal. Doze dessas 40 foram contratadas no mercado internacional, pois a indústria brasileira não teria condições de cumprir os prazos estabelecidos pela companhia. Todas as unidades terão de ser entregues entre 2013 e 2017.
Barusco informou ainda que a Petrobras estima em seis meses o início de operação do estaleiro Inhaúma (antigo Ishibrás), no Caju. Isso permitirá que cascos como os usados na construção da plataforma P-57 sejam feitos no Brasil, elevando o conteúdo local (encomendas e mão de obra contratadas aqui) dessas unidades em dez pontos percentuais. O casco da P-57 foi convertido (a partir de um navio) em Cingapura e teve conteúdo local de 68%.

O orçamento autorizado pela companhia para as obras no estaleiro é de R$40 milhões. A empresa ainda não estimou o número de empregos que serão criados com sua revitalização. 

Fonte: O Globo

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