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sábado, 9 de outubro de 2010

Em busca de um lugar no mar

No fim de setembro a Bahia deu um passo significativo para a revitalização de seu polo naval, que hoje já conta com o canteiro de São Roque, sob o comando da Petrobras, e o estaleiro virtual Enseada do Paraguaçu, a cargo do consórcio formado por Odebrecht, UTC e OAS. Atraídas pela forte demanda da petroleira por montagem de módulos de plataformas offshore, as empresas Belov Engenharia, GDK, Multitek e Niplan Engenharia assinaram protocolo de intenções com a Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária do governo da Bahia para instalação de canteiros na Baía de Aratu.

Os canteiros vão demandar investimentos da ordem de R$ 200 milhões e devem estar aptos para operar no segundo semestre de 2011. A área total dos canteiros, que será disponibilizada através da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial do estado, deve abranger algo em torno de 300 mil m².

As empresas vão investir na construção das facilidades para montagem dos módulos, como terraplenagem, construção de cais, de oficinas e equipamentos de cargas de grande porte com até 1.600 t. Já o governo estadual ficará responsável pela parte de infraestrutura dos canteiros, inclusive a dragagem do canal da Baía de Aratu, que deverá ter calado médio de 6 m após essas obras.

O governo baiano também está comprometido a auxiliar todas as empresas na obtenção das licenças ambientais para a área, além das autorizações de Iphan, APA Baía de Todos os Santos e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). “Vamos apoiar a execução dos projetos. Nosso interesse é a geração de empregos”, diz o secretário Roberto Benjamin, destacando que os empreendimentos devem gerar 4 mil empregos diretos.

A mesma estratégia está sendo utilizada na implantação do estaleiro Enseada do Paraguaçu, empreendimento do consórcio Odebrecht, UTC e OAS que vai demandar R$ 2 bilhões. O estaleiro será construído em uma área próxima ao canteiro de São Roque, onde estava estabelecida a reserva extrativista da Marinha Baía do Iguape, recém-alterada.

Fonte: Brasil Energia

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