Diante do novo cenário e do risco de construção no Brasil, cresce a polêmica em torno das licitações da Petrobras destinadas à contratação de 28 sondas, com exigência de construção no país. Para alguns especialistas, a cada dia fica mais complicado para a petroleira justificar compra e afretamento desses equipamentos, tendo em vista o risco de projetos desse porte e o fato de haver sondas top de linha já praticamente prontas e sem contrato.
A contratação das sondas “made in Brasil” só compensaria se os preços apresentados fossem compatíveis com as atuais taxas praticadas no mercado internacional. Fontes ligadas ao processo adiantam que a Petrobras trabalha com valores diários variando de US$ 400 mil a US$ 450 mil. Entretanto, é grande a expectativa de que o custo Brasil eleve sensivelmente as taxas diárias das unidades.
“A Petrobras tem contratado um grande número de unidades de perfuração por chegar nos próximos anos. Com equipamento sobrando no mercado e tendo uma carteira de sondas robusta como a nossa, não há argumento técnico e econômico que justifique o pagamento de preços fora do mercado”, avalia uma fonte da petroleira.
Fonte: Brasil Energia
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